quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os primeiros trabalhos

Depois de lermos o texto em frente à turma e de sermos sujeitos ao "interrogatório" habitual tivemos que explorar graficamente as primeiras ideias que tivemos.








Na última aula fizemos uns exercícios muito interessantes e criativos.
Consistiram em registar por meio de aguarela as ideias que nos vinham à cabeça à medida que íamos imaginando a nossa história, registo rápido e sem pensar. Depois de deixarmos secar contornámos com caneta preta as formas que queríamos e explorámos texturas.






Pesquisa - Conceito

Depois procurei várias imagens para me ajudar a ajudar a explorar o trabalho graficamente.












Pesquisa - Ourivesaria

O meu conceito acabou por ficar a Protecção.

Ou seja, algo com núcleo, alguma coisa a proteger esse núcleo.














Ourivesaria

Na primeira aula de Projecto, com o tema da ourivesaria foi-nos proposto outro desafio. Um texto depois da pergunta - "Mas era preciso arriscar. E tu, o que estás disposto a arriscar?"


"Estou disposta a arriscar a minha protecção.
Estou disposta a remover a minha concha e a entregar uma parte de mim.
Esta concha que levou anos e perdas e mágoas a criar, esta concha que me protege do mundo e do que penso que não quero deixar ninguém nem nada entrar.
Mas sim, estou disposta a arriscar anos da minha vida a endurecer por ti, tu que queres entrar.
E penso que és o suficiente, talvez mais do que só o suficiente para me arriscar a deixar-te entrar.
Estou a arriscar-me a mim."



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Módulo I - Cerâmica

Apresentação final

Diferenças utilizadas:
-         Camisa
-         Camisola rosa
-         Ténis Masculino
-         Ténis Feminino
-         Garrafa de cerveja e palito
-         Flor e liga
-         Revista de moda vs “Maxmen”
-         Barba e sobrancelha carregada
-         Olho e lábios pintados

Comecei por me virar com o lado feminino, andando com a flor e a liga.
Quando cheguei ao outro extremo da sala virei-me, mostrando o meu lado masculino, com a garrafa de cerveja e o palito entre os dentes.
Virei-me de novo agarrando numa revista de moda e andando feliz até que cheguei ao outro extremo da sala, virando-me com o meu lado masculino, mostrando a capa da “Maxmen”.

Infelizmente a música que tinha para acompanhar a apresentação não pôde ser utilizada devido a problemas técnicos. Era composta por duas músicas interligadas, uma calma representando o lado feminino e outra mais agitada representando o lado masculino.




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O fim - Cerâmica







Depois de explorar as vária ideias e de juntar num desenho tudo o que me agradou nas outras explorações decidi-me por isto:



O que acabei por transformar nisto:

Relatório - Aula de cerâmica

No dia 12-10-2010 a nossa aula de Tecnologia consistiu na aprendizagem das várias técnicas e ferramentas de e para cerâmica.

Começámos por nos sentar à volta da bancada que o professor tinha preparado com um pouco de barro e todas as ferramentas básicas necessárias.

Teques de escavar

Teque de modelar

Serrilha

Lambugem
(barro e àgua)

Garrote

Rolo da Massa

Esponja

Régua

Faca

Nesta aula aprendemos também várias das técnicas utilizadas na cerâmica.

- Técnica da Lastra
Começa-se por se cortar o barro com o garrote, de seguida coloca-se o barro entre duas réguas com a espessura desejada e alisa-se com o rolo, vai-se descolando e virando até a lastra ter a espessura das réguas.
Depois pode-se cortar a placa de forma a construir o objecto desejado, unindo as diferentes partem com lambugem.


- Técnica do Vazamento ou Modelação a partir de um Bloco
Começa-se por se cortar o barro com o garrote, faz-se uma pequena incisão para marcar o lado da peça. De seguida faz-se uma margem a toda a volta com cerca de 1cm e escava-se o interior das duas metades com o teque de escavar. Depois utiliza-se o teque de modelar para uniformizar o interior. A seguir fazem-se incisões nas duas metades e une-se com lambugem. Depois destas serem unidas fazem-se fendas em todo o comprimento das partes coladas, em sentido contrário à separação e colocam-se pequenos rolinhos de barro que são depois alisados com o teque apropriado para ficar uma peça uniforme.


- Técnica da Bola – técnica primitiva
Faz-se uma bola de barro e com o polegar perfura-se a mesma e pressionam-se as paredes da bola com os restantes dedos, estreitando-a. Depois dá-se a forma pretendida (taça, copo, vaso…) optando por criar um padrão ou não.


- Técnica dos Rolinhos
Começa-se por se cortar um pedaço de barro com o garrote e faz-se uma placa, de onde irá ser cortada a base. De seguida constroem-se rolinhos, sobrepondo-os com a forma da base e colando-os com lambugem até alcançar a altura pretendida. Depois disto uniformiza-se a peça com o teque de modelar.


Depois da peça feita, esta precisa de secar lentamente, protegida de correntes de ar e do sol, se for uma peça muito complexa convém cobri-la com um saco de plástico nos primeiros tempos.
Após estar devidamente seca a peça diminui e fica mais clara, resultado da evaporação da água antes existente.

Depois de seca, a peça vai ao forno onde se dá a primeira cozedura (950 – 1000 graus)

Patamares de secagem
50 graus à 2 horas
50 graus à 2 horas
Até aos 350 – 450 graus, dependendo da complexidade da peça.
(Só depois dos 350 graus é que a humidade de existência se dissipa por completo.)
Depois programa-se o forno para fazer 60 graus por hora até aos 1000 graus.
Espera-se que o forno arrefeça, abrindo a porta devagar quando estiver nos 150 graus, podendo-se desenfornar as peças ao atingir os 100 graus, com luvas próprias.
Depois da primeira cozedura a peça chama-se chacota.

Se não se quiser que a peça fique em chacota pode-se dar tinta ou vidrado.

Cores principais
Óxido de cobre à verdes
Óxido de ferro à castanhos
Óxido de cobalto à azuis
Óxido de estanho à braço
Óxido de chumbo à brilhante vidrado
Existindo mais cores feitas artificialmente.

Majólica – banho de vidrado á base de óxido de estanho

Depois da aplicação da tinta e do vidrado tem que se fazer uma segunda cozedura.

Patamares de secagem
120 graus por hora até aos 1000 graus
Esta é uma cozedura mais rápida, tendo no entanto que ficar no forno 30 minutos a 1000 graus para uniformizar o vidrado. Desenfornar depois com luvas próprias.

Pudemos depois experimentar as várias ferramentas no barro.